Sempre ouvimos que a sociedade vive de ciclos, isto se aplica à moda, à arquitetura, à indústria automobilística e mais recentemente ao posicionamento dos empresários e clientes no mundo dos negócios. Já ouvimos bastante a respeito da onda retrô que invadiu o nosso dia-a-dia. As pessoas procuram em referências do passado um conforto emocional que cada vez se torna escasso num universo tecnológico, rápido e rico em informações.
E nada mais retrô do que criar este artigo, dividir, trocar objetos, serviços e até já teu tempo livre. No passado afastado, o que vinha da terra era compartilhado entre os produtores rurais que tinham trabalhado na lavoura. Um pouco mais adiante, as pessoas pediam xícaras de açúcar aos vizinhos; quem comprava aparelhos de desejo como uma Tv, juntava toda a sua redondeza para assistir a telinha; trocavam-se discos, livros, enfim havia uma amplo facilidade de compartilhamento.
Depois dessa fase, a posse tornou-se mais e mais considerável e as pessoas, para sentirem que prosperavam, precisavam obter coisas, deter coisas. O que vemos hoje é um movimento de volta às origens. Com a nova formação que chega à idade economicamente ativa, algo parece ter mudado. O vontade de posse mudou pra um desejo de experienciar coisas diferentes.
De viver experiências únicas que são capazes de ser proporcionadas pelas mais diversos interações humanas. Não se busca mais o “que” ingerir, no entanto “por que” consumir. E é neste tema que os empresários precisam se absorver, achar uma maneira de fazer sentido pra estas pessoas. Por que elas irão ingerir seus produtos?
- Melhora a digestão
- Contrato de câmbio (tarifas bancárias pra pagamento ao fornecedor)
- Docg. (revenda)
- Analisar teu respectivo perfil e plano de carreira que deseja atingir
Ter uma visão clara de como estão sendo vistos por essa faixa população mais consciente e engajada com a sustentabilidade parece ser a rota. Vemos hoje uma nova onda de negócios colaborativos e conscientes, dos mais diversos segmentos, e que, apesar de contarem com o espírito de compartilhamento, não deixam de ser rentáveis.
Pelo inverso, ameaçam terminar com toda uma cadeia produtiva simplesmente por substituir a posse pelo compartilhamento e gerar recursos não só para um, porém pra toda uma cadeia. O uso do seu tempo livre pode se traduzir em moeda de troca pro uso do tempo livre de outra pessoa – a técnica e experiência de um poderá suplementar a inteligência do outro.
Surgem até já plataformas online que permitem o empréstimo de cada coisa que um vizinho deseje, por alguns dias, e de graça para que pessoas tomou emprestado. É graças à tecnologia que as pessoas de interesses comuns interagem e se relacionam. A tecnologia conecta o desejo de um com o desejo do outro. Se der um “match”, fantástico pra todos!
O que significa que nem ao menos tudo do universo atual é um problema. Lyana Bittencourt é diretora de marketing e desenvolvimento do Grupo Bittencourt. São Paulo – Quer começar um negócio, todavia não tem muito dinheiro para investir? Isso não é dificuldade. Existem imensas ideias que exigem baixo investimento e podem ceder regresso rapidamente.