Como Montar E Engajar Uma Loja Virtual Usando Poucos Recursos
O cineasta MUHAMMED HAMDY é um veterano da praça Tahrir, um vasto círculo descampado, originalmente concebido como uma rotatória para o tráfego no Centro do Cairo, que ficou o epicentro improvável das revoluções egípcias. Hamdy passou dois anos na praça Tahrir (libertação, em árabe) nos protestos que levaram à queda do ditador Hosni Mubarak e prosseguiram durante a conflituosa mudança comandada pelos militares. Dirigiu a fotografia do documentário The Square, vencedor do prêmio de público no último Festival de Sundance. No final de junho, o cineasta de 29 anos voltou à Tahrir pra seguir as manifestações na renúncia do presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana. Eleito no ano anterior, Morsi acabou deposto pelas Forças Armadas.
As ruas estão vazias em Tel-Aviv por causa de é manhã do shabat. Passei os últimos 6 dias trabalhando num documentário em território palestino e em Israel, e a experiência foi densa. Estou agoniado para regressar ao Cairo para o trinta de Junho. Cerca de vinte e dois milhões de pessoas aderiram ao abaixo-assinado pedindo que Morsi renuncie nesta data, quando completa um ano que ele assumiu a Presidência. Meu avião de volta ao Cairo sai à uma da tarde, e preciso estar no aeroporto às 8 da manhã.
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- Quando: 7/três a 16/5. Sáb.: das 8h às 12h15
- 02×01 A is for Anonymous Anônima A de Anónimo
- 2 – Desenhe pessoas influentes
Toda gente me disse pra voltar 5 ou seis horas antes da partida. Combinei com um táxi pra vir me tocar às sete. Pela entrada do aeroporto, mandam o táxi parar e nos pedem pra sair do automóvel. Abrem a mala e o capô e me pedem pra entrar em uma fila de umas 10 pessoas em pé diante da porta de uma sala. Descubro que são todos árabes. A partir daí, passo por 6 horas de revistas. Chego ao Cairo, deixo minha bagagem em residência e saio agora pro Centro, sentido ao nosso ponto de encontro tradicional no El Nadwah, ou “a cúpula”, um café frequentado por artistas e jornalistas, a cinquenta metros da praça Tahrir.
O café é um balcão voltado pra via, com mesinhas e cadeiras velhas pela calçada. As pessoas tomam chá, café, animacao , e fumam narguilé. São 11 da noite, e a praça prontamente está cheia de gente. Todas as ruas que levam a ela estão repletas, e podes-se olhar gente grafitando paredes, carregando bandeiras, faixas e cobertores. Parece a véspera de um festival. No café, prontamente discutem o que vai ocorrer depois que Morsi for derrubado.
Todos preveem que amanhã haverá agressividade. Saio por um tempo pra me descobrir com um produtor americano que trabalha para o canal Showtime e quer que eu video para ele no dia seguinte. Ele insiste em seguir um ativista do Movimento 6 de Abril, formado em apoio a grevistas ainda no tempo de Mubarak e que ficou um dos principais movimentos adolescentes de resistência ao velho regime e ao atual governo.
Às três da manhã minha amiga Petra Costa me chama do Brasil no Skype e me pede pra escrever este diário para a piauí. Digo a ela que nunca escrevi um diário e que nem ao menos imagino como começar. Ela me pede pra reproduzir o que aconteceu desde que acordei no dia anterior. apenas clique em próximo post , as expressões começam a sair. continue lendo este . São nove da manhã e levamos 15 minutos para atravessar a praça Tahrir até o El Nadwah, onde amigos meus imediatamente estão. Do lado de fora, as pessoas gritam “O público e o Exército estão de mãos dadas”. Meus amigos e eu ficamos irritados.